Ana Brocanelo

Minha irmã gêmea foi adotada por outra família. Ela tem direito à herança do nosso pai?

Se uma pessoa é adotada, ela perde o direito à herança dos pais biológicos, mesmo mantendo o contato? Em quais casos o direito à herança pode ser pleiteado? Entenda...

Se a sua irmã foi adotada por outra família, ela deixou de ser considerada filha do seu pai biológico perante a Lei Brasileira. Isso significa que, em princípio, ela não terá direito à herança deixada pelo seu pai biológico.

 

De acordo com o Código Civil Brasileiro, a adoção cria um vínculo de filiação entre o adotado e o adotante, extinguindo todos os vínculos anteriores de filiação, inclusive os laços com a família biológica. Assim, se a sua irmã foi adotada de forma regular e definitiva, ela perdeu o direito à herança do seu pai biológico.

 

Nesses casos, é importante buscar a orientação de um advogado especializado em Direito Sucessório para avaliar as possibilidades e os procedimentos necessários para reivindicar o direito à herança.

 

 

Um abraço para todos.

Ana Brocanelo – Advogada.

OAB/SP:176.438

Mais Posts

Os desafios das mães divorciadas.

Os vários desafios emocionais, financeiros e legais que as mães separadas enfrentam todos os dias. Que passam despercebidos ou sem o devido valor. Eu sei, já passei por isso.

Avô abraçado com o neto em um campo de futebol

Como conviver com o meu neto após o falecimento do meu filho?

Quando os avós são impedidos de conviver com seus netos após a perda de um filho, a justiça pode ser acionada para garantir uma convivência avoenga. Este direito, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), visa preservar os laços familiares em benefício do melhor. Leia abaixo o artigo na íntegra.

Posso mudar o regime de bens depois da união?

A escolha do regime de bens no casamento ou união estável é fundamental para definir como serão divididos os bens do casal. Neste artigo, vamos explorar a importância de escolher o regime de bens mais adequado para o seu relacionamento, os diferentes tipos de regimes existentes e como realizar a alteração do regime, caso necessário.

Matrícula Escolar, quem decide e quem paga?

A guarda compartilhada representa um avanço significativo no direito de família brasileiro. No entanto, a sua aplicação prática ainda suscita diversas dúvidas e desafios, especialmente no que diz respeito à definição das responsabilidades parentais, à comunicação entre os genitores e à tomada de decisões sobre a educação dos filhos. Neste artigo, analisaremos os principais aspectos da guarda compartilhada, com foco nas questões relacionadas à educação dos filhos, e apresentaremos soluções jurídicas para os conflitos mais comuns nessa área.

Deixe sua mensagem