Ana Brocanelo

O que é Planejamento Sucessório e quais as suas vantagens para pessoas e empresas.

O Planejamento Sucessório é uma prática que visa garantir a transferência dos bens e ativos de uma pessoa ou empresa de forma adequada e eficiente para seus sucessores, seja por meio de doação em vida, testamento ou sucessão legal.

O Planejamento Sucessório é uma prática que visa garantir a transferência dos bens e ativos de uma pessoa ou empresa de forma adequada e eficiente para seus sucessores, seja por meio de doação em vida, testamento ou sucessão legal.

 

No caso de pessoas físicas, o Planejamento Sucessório é fundamental para garantir que os desejos e interesses da pessoa sejam atendidos após seu falecimento, evitando conflitos familiares e reduzindo os custos e impostos envolvidos na transferência de bens. É possível estabelecer as condições para a distribuição dos bens, incluindo imóveis, investimentos, empresas, obras de arte, entre outros. Além disso, o Planejamento Sucessório pode envolver a proteção do patrimônio de eventuais credores e a preservação dos interesses das pessoas com necessidades especiais.

 

No caso de empresas, o Planejamento Sucessório é ainda mais importante, pois a transferência de controle e gestão da empresa pode afetar significativamente sua continuidade e desempenho. O processo de sucessão deve ser cuidadosamente planejado e executado, de forma a garantir que o novo gestor tenha as habilidades necessárias para conduzir a empresa de forma bem-sucedida. Além disso, é possível estabelecer regras para a transferência de ações, proteger o patrimônio da empresa e minimizar os impactos fiscais e legais envolvidos na transição.

 

Algumas das principais vantagens do Planejamento Sucessório incluem:

 

• Redução de custos e impostos envolvidos na transferência de bens;

• Preservação dos interesses e desejos do indivíduo ou empresa;

• Proteção do patrimônio contra credores;

• Evitar conflitos familiares e empresariais;

• Continuidade e sucesso da empresa.

 

Em entrevista à Rádio Justiça, ancorada pelo jornalista Sérgio Duarte, a advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, Drª. Ana Brocanelo, repercute sobre a importância de um Planejamento Sucessório e suas aplicações para pessoas físicas e jurídicas (empresas de qualquer porte ou área de atuação).

 

Ouça ao podcast para tirar suas dúvidas.

 

 

Um abraço para todos.

Ana Brocanelo – Advogada.

OAB/SP:176.438

Fonte Áudio: Rádio Justiça – STF. Revista Justiça. Publicado sob licença CC BY 4.0.

Mais Posts

Fraude na Partilha de Bens no Divórcio: O Que Você Precisa Saber

A partilha de bens no divórcio deveria ser um processo justo, garantindo que ambos os cônjuges recebam sua parte do patrimônio construído durante o casamento. No entanto, nem sempre é assim. Infelizmente, é comum que um dos envolvidos tente ocultar bens ou manipular informações para obter vantagem financeira. Muitas pessoas só descobrem a extensão desse problema quando já estão no meio do processo de separação. Neste artigo, vamos explorar como essa fraude ocorre, quais são os sinais de alerta e como você pode se proteger para garantir seus direitos na partilha de bens.

Quais são os direitos das pessoas portadoras da Síndrome de Down

A Síndrome de Down não é uma doença, mas sim uma condição genética que desperta inúmeras dúvidas e reflexões. Você sabia que no Brasil existem leis específicas que garantem direitos fundamentais às pessoas com essa condição? Neste artigo, vamos explorar os principais direitos assegurados pela Lei Brasileira de Inclusão e como ela promove a acessibilidade e a inclusão social. Continue lendo para descobrir mais!

Socioafetividade: Quando os filhos nascem do coração!

Filhos do coração, laços que transcendem o sangue. A socioafetividade é a prova de que o amor define a família. Mas, afinal, quais são os direitos e deveres que acompanham essa relação? Descubra neste artigo tudo o que você precisa saber sobre o tema.

Foto de mulher com retirando a aliança de casamento após decidir pelo divórcio.

Porque as mulheres sofrem mais no divórcio

O pensamento ainda pesa mais para as mulheres, mas não por fragilidade – e sim pela força de quem carrega a família, enfrenta julgamentos e recomeça quantas vezes por preciso. Ainda vivemos em um mundo machista, onde eles temem perder os filhos, a estabilidade financeira e até a própria identidade. Mas, apesar da dor, seguem em frente, reconstruindo a vida com coragem. Neste artigo, reflito sobre os desafios do futuro para as mulheres, o peso das expectativas sociais e a capacidade que elas têm de renascer.

Deixe sua mensagem