Ana Brocanelo

Todo final de relacionamento representa uma guerra?

Quem entra em um processo judicial com o pensamento de desavença e desarmonia, pode ter certeza que terá uma guerra em suas mãos. Entenda...

Quem entra em um processo judicial de divórcio com o pensamento de desavença e desarmonia, pode ter certeza que terá uma guerra em suas mãos.

 

Não digo para deixar de lado todas as coisas que nos acontecem, aceitar com passividade atitudes que outros cometem contra nós, mas entrar em um litígio buscando algum tipo de vingança, jamais será a solução.

 

Vocês não fazem ideia do que é utilizar como arma um processo judicial para se vingar da dor que está sentindo. Falsas acusações, implantar documentos e trazer um enredo macabro em um processo de divórcio, guarda ou alimentos, pode ter consequências nefastas e, tenha certeza, a primeira pessoa a ser atingida será você.

 

Já vi crianças serem meros instrumentos para afetar um (a) ex-cônjuge. Que mãe ou pai pode se orgulhar de ter feito isso com o próprio filho? A Alienação Parental começa em nós mesmos e em nossas atitudes.

 

Hoje há diversos instrumentos e informações para quem não quer entrar nessa toada de vida. Há muita referência aqui nas redes, há grupos que promovem mediação, terapia e conversas de forma gratuita.

 

Sempre digo a todos os clientes – a vida está te dando um limão, se você chupará com casca, se fará uma caipirinha ou uma torta de limão, depende de você! Não entrar na inconsequência do outro será meio caminho andado rumo à solução!

 

 

Um abraço para todos.

Ana Brocanelo – Advogada.

OAB/SP:176.438

Mais Posts

Os desafios das mães divorciadas.

Os vários desafios emocionais, financeiros e legais que as mães separadas enfrentam todos os dias. Que passam despercebidos ou sem o devido valor. Eu sei, já passei por isso.

Avô abraçado com o neto em um campo de futebol

Como conviver com o meu neto após o falecimento do meu filho?

Quando os avós são impedidos de conviver com seus netos após a perda de um filho, a justiça pode ser acionada para garantir uma convivência avoenga. Este direito, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), visa preservar os laços familiares em benefício do melhor. Leia abaixo o artigo na íntegra.

Posso mudar o regime de bens depois da união?

A escolha do regime de bens no casamento ou união estável é fundamental para definir como serão divididos os bens do casal. Neste artigo, vamos explorar a importância de escolher o regime de bens mais adequado para o seu relacionamento, os diferentes tipos de regimes existentes e como realizar a alteração do regime, caso necessário.

Matrícula Escolar, quem decide e quem paga?

A guarda compartilhada representa um avanço significativo no direito de família brasileiro. No entanto, a sua aplicação prática ainda suscita diversas dúvidas e desafios, especialmente no que diz respeito à definição das responsabilidades parentais, à comunicação entre os genitores e à tomada de decisões sobre a educação dos filhos. Neste artigo, analisaremos os principais aspectos da guarda compartilhada, com foco nas questões relacionadas à educação dos filhos, e apresentaremos soluções jurídicas para os conflitos mais comuns nessa área.

Deixe sua mensagem